segunda-feira, 23 de julho de 2012

A provação em Mara


A provação em Mara

“Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água.
Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara.
E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?
E ele clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou.” (Êxodo 15:22-25)

O episódio que se deu com o povo de Israel em Mara tem muitas lições para todo seguidor de Cristo, mas a principal delas com certeza é que, por mais que Deus possa provar os seus servos, ele jamais os abandona e ele nunca perde o controle da situação.
O povo havia acabado de receber um grande livramento, caminharam por entre o mar vermelho com os pés enxutos, enquanto os seus inimigos foram devorados pelas águas. Houve uma grande festa, tamboris, danças e muita alegria. Mas Deus queria ver se na provação os seus servos o louvariam como na bonança, por isso os provou.
Aparentemente, a principio o povo suportou bem, foram longos três dias caminhando pelo deserto escaldante sem encontrar água, mas pelo visto eles mantinham a confiança de que aquele que abriu o mar lhes saciaria também a sede em meio ao ermo. De repente! Lá está. Encontraram a água que tanto esperavam, finalmente poderiam saciar a sua enorme sede, seus corpos desidratados receberiam força ao ingerir o liquido da vida, a água tão vital para a sobrevivência humana. Mas quando chegam as águas, que frustração, era impossível bebe-las, elas eram águas amargas. O que parecia a solução se transformou em uma grande decepção e a fé do povo foi abalada.
A confiança do povo se transforma em murmuração e a fé em incredulidade. Mais que depressa o povo dá um titulo ao lugar: amargura. Eles não criam mais que a situação poderia mudar. Nem lhes passava pela mente que o Deus que proveu aquela fonte no meio do deserto poderia sarar as suas águas. Não é assim que nós agimos às vezes? Quando nos esquecemos de que o Deus que nos deu a vida pode muito bem nos suprir o alimento e que as vestes que precisamos são bem menos que o corpo que ele já nos deu?
Mas felizmente aquele povo tinha um líder que ao invés de murmurar preferia clamar. E foi isto que ele fez! E Deus ouviu. E a solução veio. Que possamos aprender com ele, porque para Deus não há impossíveis, quando tudo parece perdido, quando parece não haver mais esperança, ele simplesmente muda o quadro da situação. Quando um servo seu escolhe clamar ao invés de murmurar!
A bíblia nos garante que ele sabe exatamente o tamanho da nossa capacidade de suportar a provação: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” (I Corintios 10:13). Portanto, não existe prova invencível. Só depende de nós, de realmente querermos, de realmente buscarmos o escape que ele nos dá.

Aprendendo com as lições de Mara, para que os meus próprios lugares de amargura se transformem em lugares de vitória.
Sidone Gouveia

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