sábado, 29 de dezembro de 2012

Um ano novo com sabedoria espiritual


Um ano novo com sabedoria espiritual


“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.” (Salmos 90:12)

Chegamos ao final de mais um ano, neste momento são muitas reflexões que surgem em nossas mentes sobre tudo o que aconteceu neste ano que passou. Mais importante, porém, do que refletir sobre o passado é definir as metas para o novo ano.
Cada qual estabelece as suas metas conforme aquilo que prioriza, uns sonham em trocar o carro, comprar uma casa ou fazer uma viagem. Outros poucos, antes de tudo isto, estabelecem a meta de agradarem mais a Deus e serem mais úteis a Ele, isto podemos chamar de inteligência espiritual.
Os nossos dias nesta vida são, na verdade, bem breves. Alguns cristãos gastam cada segundo destes breves dias buscando exclusivamente as coisas desta vida, sem abrir os seus olhos para a realidade espiritual. Isto é consequência do materialismo que o mundo prega através de todas as suas formas de expressão. O cristão espiritual busca se libertar disto, para viver uma realidade mais sublime com o seu Deus.
As artimanhas do mundo e do inimigo são uma ameaça a todo servo de Deus, por mais espiritual que possa ser, por isto, o salmista nos ensina a fazer esta oração ao Senhor pedindo um coração sábio, afim de que alcancemos de Deus a graça de viver os nossos anos nesta vida com a verdadeira sabedoria, sem permitir que as ilusões desta vida nos ceguem o entendimento.
Que ao entrar deste novo ano, a nossa primeira oração ao Senhor seja esta, a de que Ele nos dê um coração sábio para colocar o seu reino sempre em primeiro lugar.
Porque quando fazemos isto...
Nós já sabemos o que acontece...
Ele mesmo nos garantiu que todo o resto nos é acrescentado!

Buscando de Deus a sabedoria necessária para viver nos anos desta vida de maneira que lhe agrada.
Sidone Gouveia


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Lição 12: Zacarias — O Reinado Messiânico



Lição 12: Zacarias — O Reinado Messiânico

(Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição de escola bíblica dominical da CPAD para estudo no dia 23 de Dezembro de 2012).

...o livro de Zacarias apresenta os eventos do porvir como o epílogo da história. O oráculo do profeta não fala a respeito de acontecimentos enigmáticos, mas de fatos reais e compreensíveis. Qualquer observador atento à época atual verificará que as demandas do nosso tempo apontam para um desfecho divinamente escatológico.
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....a situação espiritual de Judá é a mesma descrita no livro de Ageu. A indiferença religiosa e o avanço do secularismo colocavam Deus em último plano.
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Sião era originalmente a fortaleza que Davi conquistara dos Jebuseus, tornando-se, a partir daí, a sua cidade (2 Sm 5.6-9). Com o passar do tempo, veio a ser um nome alternativo de Jerusalém semelhante à descrição de Zacarias 8.3.
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Após a lição dos 70 anos de cativeiro, o Senhor se volta com zelo ao seu povo.
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 “É possível viver num mundo de justiça, paz e segurança?”. A Bíblia assevera que sim! O profeta Zacarias, mostrando a trajetória da humanidade, descreve a história espiritual de Israel e o futuro glorioso de Jerusalém no Milênio (14.11,16,17).
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As Escrituras Sagradas falam de um período conhecido como Reino Messiânico (ou Milênio), em que o próprio Senhor Jesus Cristo reinará por mil anos... Nessa época, Israel estará plenamente restaurado tanto nacional quanto espiritualmente.
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... se a queda de Israel representou a riqueza do mundo, qual não será a glória dos gentios na sua plenitude? (Rm 11.11-14).
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...se todas as profecias sobre os impérios passados e acerca da primeira vinda do Messias cumpriram-se fielmente, as profecias escatológicas igualmente se cumprirão. Os acontecimentos atuais por si só começam a confirmar essa realidade.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Lição 11: Ageu — O compromisso do povo da aliança


Lição 11: Ageu — O compromisso do povo da aliança

(Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição de escola bíblica dominical da CPAD para estudo no dia 16 de Dezembro de 2012).

Quanto ao pecado de Judá, este não era a idolatria, pois o cativeiro erradicara de vez essa prática. O problema agora, igualmente grave, era a indiferença, a mornidão e o comodismo espiritual dos judeus em relação à obra de Deus.
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Ageu foi o primeiro profeta a atuar no pós-exílio.
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O fato de Ageu apresentar-se como “profeta” (vv.1,3,12; 2.1,10) demonstra que os contemporâneos reconheciam-lhe o ofício sagrado.
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Apenas Ageu apresenta com tamanha precisão as datas do recebimento dos oráculos.
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O tema do livro é reconstrução do Templo. Dos a 38 versículos divididos em dois capítulos, dez falam da Casa de Deus, em Jerusalém (vv.2,4,8,9,14; 2.3,7,9,15,18).
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O povo, em débito que estava com o Eterno (v.2b), em vez de reivindicar o decreto de Ciro para continuar a construção do Templo, usou a desculpa de que não era tempo de construir.
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O desprezo pela Casa do Altíssimo representa o gesto de ingratidão do povo judeu (veja o reverso em Davi: 2 Sm 7.2).
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Crise econômica: O profeta fala sobre o trabalhar, o comer, o beber e o vestir como necessidades básicas, pois garantem a dignidade do ser humano. Mas temos aqui um quadro deplorável da economia do país... Era o castigo pela desobediência (Dt 28.38-40). Era o resultado da ingratidão do povo. Por isso, o profeta convida a todos a refletir (v.7).
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A solução: Nem tudo estava perdido! Deus enviou Ageu para apresentar uma saída ao povo. O Profeta deveria levar adiante o compromisso assumido com Deus: subir ao monte, cortar madeira e construir a Casa de Deus.
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E assim, a presença de Deus no Templo fez da glória da segunda Casa maior que a da primeira (2.9).
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Não devemos encarar a nossa responsabilidade e compromisso como fardos pesados, mas recebê-los como algo sublime. É honra e privilégio fazer parte do projeto e do plano divinos, mesmo em situação adversa (At 5.41).

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Lição 10: Sofonias — O juízo vindouro



Lição 10: Sofonias — O juízo vindouro

(Um resumo das principais verdades apresentadas nesta lição de escola bíblica dominical da CPAD para estudo no dia 9 de Dezembro de 2012).

...o oráculo de Sofonias se destaca pela intrepidez do juízo divino contra Judá e os gentios. O profeta anuncia o julgamento universal descrito como a reação de Deus aos pecados cometidos pelos moradores de toda a terra.

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Sofonias, porém, aborda o julgamento divino numa perspectiva escatológica de restauração.

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Após o dilúvio, Deus prometeu não mais destruir a terra com água (Gn 9.11-16). Desde então, a palavra profética anunciou o juízo vindouro pela destruição através do fogo (1.18; 3.8; Jl 2.3; 2 Pe 3.7; Ap 16.8).

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Apesar da origem levítica, os sacerdotes estavam envolvidos no sincretismo religioso pagão.

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Malcã ou Milcom (ARA e TB), ou ainda Moloque (NVI), era o deus nacional dos amonitas (1 Rs 11.5-7). Sofonias denunciou o povo por adorar a Jeová numa cerimônia comum com essa asquerosa divindade (v.5). Isso exemplifica a realidade do ritual sincrético no meio do povo escolhido.

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Assim, “o dia do SENHOR” (v.7) ou as fraseologias similares “dia da ira do SENHOR” (2.2,3) e “naquele dia” (1.10), indicam o período reservado por Deus para o acerto de contas com todos os moradores da terra (Is 13.6,9; Ez 13.5; Jl 1.15; 2.1). Esse período também é chamado de Grande Tribulação (Ap 7.14). O julgamento de Judá e das nações vizinhas é o prenúncio do juízo vindouro.